3/31/2004


Caso do carnaval que eu esqueci de contar:

No carnaval desse ano eu fui com uns amigos meus e a Ma prá Tabuleiro (que tem a cachoeira mais bonita do brasil, segundo o guia 4 rodas). No dia que a gente foi a pé até a dita, só de chegar a uns 50 metros dela já começava a molhar. Mais de 200 metros de queda livre e estação de chuvas ajudam.
No último dia, aquela mania de deisar tudo prá última hora, só deu tempo d'eu pegar a minha calça oficial de caminhadas no mato (que estava encharcada depois da ida a cachoeira) e colocar numa sacola plástica.
Uns dois dias depois de chegar, eu lembrei da maldita calça molhada. Abri a sacola e coloquei ela direto de molho. Na noite do dia seguinte, minha mãe vem conversar comigo.

Ela: Chico?
Eu (jogando playstation): Annn...
Ela (com voz séria): Abre a porta do seu quarto que a gente precisa conversar.
Ela: Meu filho, já te falei prá parar com essa mania de carregar tudo prá casa!
Eu: ?
Ela: É foda! Depois os outros é que tem que arrumar a sua bagunça!
Eu: Como assim??
Ela: Estou falando do *sapo morto* que você trouxe prá casa!
Ela: A empregada até me falou que era macumba! Que tava com a boca costurada!
Eu: Mãe, não tenho a menor idéia de como um sapo morto foi parar no bolso da minha calça.

Conversa vai, conversa vem, lembrei que um dia de noite a gente viu uma perereca no banheiro da casa. E que no dia seguinte ela tinha sumido... A coitada viajou dentro de um saco lástico prá morrer num balde de sabão.

Deposi desse dia eu aprendi como surgem os mitos também. Ver a boca da pererequinha costurada foi muita viagem da empregada...



No comments: